Entorse do tornozelo
A entorse lateral aguda do tornozelo é uma lesão ligamentar por uma torção sofrida pelo tornozelo.
Deve se procurar imediatamente o pronto atendimento, pois pode ter ocorrido também lesão na cartilagem ou até mesmo uma fratura.
As medidas iniciais envolvem a imobilização, bolsa de gelo, elevação do tornozelo, o uso analgésicos e muletas (se necessário).
Esta lesão ligamentar pode afrouxar a articulação do tornozelo, causando falseios, dores e susceptibilidade às novas torções.
Após uma reabilitação adequada, dificilmente é necessário um procedimento cirúrgico.
Artigo científico de autoria do Dr. Gilberto Nakama e do Depto. de Ortopedia-UNIFESP: Como o ortopedista brasileiro trata a entorse do tornozelo...
Fratura por estresse
A fratura por estresse ocorre sem trauma importante e evidente. Ocorre por uma sobrecarga no osso normal por microtraumas que não tiveram repouso suficiente, ou por um enfraquecimento do próprio osso.
Tal lesão tem sido descrita em esportes como corrida, tênis, basquete, voleibol, futebol, dança, esqui, levantamento de peso e golfe.
Alguns fatores de risco são o sexo (mais em mulheres), raça (mais em indivíduos brancos), alto nível de atividade, baixo nível de condicionamento, condições inadequadas de amortecimento do impacto, distúrbios hormonais e alimentares, além de alterações dos membros inferiores e do gesto biomecânico esportivo.
Em um primeiro momento, as alterações podem não aparecer na radiografia e pode ser necessária a ressonância magnética.
Na maioria dos casos o tratamento é feito sem cirurgia, porém dependendo das características, o tratamento é cirúrgico.
Lesões musculares
As lesões musculares se apresentam com gravidade variável, portanto, deve se procurar o pronto atendimento para a conduta mais adequada.
Inicialmente podem ser tratadas com bolsa de gelo, repouso e analgésicos.
Em alguns casos é necessário o tratamento cirúrgico.
O plasma rico em plaquetas (fator de crescimento plaquetário) pode auxiliar a reabilitação neste tipo de lesão.
Asma induzida por exercício
O exercício é um importante provocador da asma, estreitando as vias aéreas, causando falta de ar, tosse e chiado.
Sabemos que algumas medidas podem minimizar esse efeito como: aquecimento prévio com exercício aeróbico de leve intensidade, exercitar-se pela manhã (descoberta do Dr. Gilberto Nakama e do Departamento de Pneumologia da USP-Ribeirão Preto), e o uso de medicamentos.
Apesar de o exercício pela manhã provocar menos asma, não há diferença no resultado do treinamento realizado pela manhã ou à tarde, portanto devemos incentivar o exercício independentemente do horário disponível.
Artigo científico de autoria do Dr. Gilberto Nakama e do Depto. de Pneumologia FMRP-USP: Morning-to-evening variation in exercise-induced bronchospasm